domingo, 22 de março de 2009

NOITE NO SAFARI

No último dia 12 de março, como comentei aqui, tivemos a segunda confraria do ano, com o tema da África do Sul, proporcionado em sua totalidade pelo Marcio. Digo que foi em sua totalidade pois como é de costume, quem leva os tintos não leva os brancos e nem paga a conta. Mas desta vez tivemos uma outra situação.

O Marcio foi in loco comprar os vinhos da confraria. Aproveitando que já tinha uma viagem de 1 semana agendada, aproveitou para se deliciar com os excelentes e surpreendentes vinhos sul-africanos. E além de trazer alguns para a sua adega, trouxe brancos e tintos para o nosso evento. O restaurante escolhido: Varanda Gril, com uma carne deliciosa e certamente uma das melhores de São Paulo. Vale destacar também a atenção que recebemos do sommelier da casa, Thiago Locatelli.


Os vinhos foram:

La Cournne Chardonnay 2006
La Cournee Chardonnay 2007
Hamilton Russel Vineyards Pinot Noir 2007
Ernie Els 2004 (Cab. Sauvignon, Merlot, Petit Verdot, Malbec e Cabernet Franc)

Começamos pelo La Cournee Chardonnay 2007 e fele supreendeu. Apesar de novo, estava num ponto excelente para ser tomado, com uma madeira deliciosamente presente e um frutado típico de Chardonnay passado por madeira. Um vinho redondo e surpreendente.


Ao irmos para os tintos, já estávamos com o "sarrafo" lá em cima, pois o Chardonnay estava demais. De um lado um pinot noir jovem, mas com muita personalidade e expressando tudo o que esta uva consegue dar no novo mundo: Um vinho redondo, suave, marcante, límpido e claro no copo. Assim como o Chardonnay, novo, mas pronto para ser bebido. Porém, com mais alguns anos de garrafa ele vai se desenvolver bastante e se tornar um vinho ainda mais delicioso.

Já o famoso Ernie Els, um corte de 5 uvas, era bem diferente do anterior. Um vinho que caiu muito bem com as carnes que comemos, pois era suculento, encorpado e ficava por um bom tempo na boca. Um vinho complexo, como era de se esperar um vinho com 5 cepas diferentes, mas um vinho sensacional. Apesar de ser 2004, ainda estava novo e daqui uns 10 anos estará um néctar dos deuses, pois hoje ele já está muito bom e foi abrindo com o passar do tempo na taça.

Para terminar, por sugestão do JP, abrimos o Chardonnay 2006 na sobremesa. Uma experiência diferente, pois ele é um vinho seco e não feito necessariamente para harmonizar com doces e frutas. E não é que deu certo?! A doçura da fruta misturada com a madeira deu um vinho extremamente gostoso e fácil de beber. Mesmo como uma "sobremesa". Uma experiência diferente, mas que valeu a pena tentar.

Um belíssimo jantar, como os outros que fizemos e que agora esperamos pela próxima parada: Califórnia! Aguardem!!


CHEERS!!

Nenhum comentário: