terça-feira, 30 de junho de 2009

Mais um capítulo na discussão das rolhas.

Vem aí mais um capítulo na infindável discussão sobre rolhas sintéticas e rolhas de cortiça: A rolha de vidro!

O famoso fabricante australiano Penfolds está testando um novo sistema de rolhas de vidro. De acordo com Peter Gago, produtor chefe da empresa, o desenvolvimento do novo lacre, que ainda está seus primeiros passos, pode começar a render frutos em um período de dois ou três anos.

"Elas serão muito diferentes", afirma Gago, fazendo uma comparação com as rolhas Vino-Lok glass, utilizadas por produtores alemães, que têm um anel de silicone entre o rótulo e o topo da garrafa. "O vidro será sinterizado, feito com um tecido microscópico que permitirá a passagem de oxigênio".

Gago entende que isto vai imitar a natureza porosa da tradicional cortiça. Essa troca de oxigênio, afirma, é essencial para o envelhecimento do vinho fino. Outra vantagem deste modelo de vedação, sustenta, é a possibilidade de se poder detectar um eventual problema de vazamento em vinhos antigos, o que, com rolhas herméticas, não seria possível.

Agora é esperar os resultados e incluir a rolha de vidro nas discussões, sempre inconclusivas, sobre que tipo de rolha que é melhor...


CHEERS!!

Mais premiações brasileiras

Depois de ter conquistado 11 medalhas no Vinalies Internationales, seis na 16ª edição do Concurso Chardonnay du Monde e sete no Concurso Challenge International du Vin, agora foi a vez dos vinhos do Brasil ampliarem o ranking com mais três prêmios no Concurso Les Citadelles du Vin. Um vinho tinto, um vinho branco e um espumante conquistaram o Troféu Prestige, equivalente a Medalha de Bronze.

Realizado em Bordeaux, na França, de 13 a 15 de junho, o concurso, que está em sua 9ª edição, reuniu 887 amostras de 27 países, onde foram degustadas por 45 degustadores internacionais. O diretor da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Júlio Meneguzzo, representou o Brasil no evento. Segundo ele, a avaliação foi baseada em descritores aromáticos, empireomáticos, estrutura, potência, estilo, evolução e defeito. “Cada vinho foi analisado dentro dos padrões internacionais seguindo a ficha de degustação da Organização Internacional da Uva e do Vinho e da União Internacional de Enólogos”.

O concurso contou com o apoio da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV).

VINHOS PREMIADOS

Troféu Prestige (Medalha de Bronze)
- Miolo Seleção Tinto 2008
- Peterlongo Espumante Brut Presence 2008
- Salton Virtude Chardonnay 2008


CHEERS!!

Histórias Contadas pelos Rótulos

Vinho do Porto Poças Vintage 1995

Um rótulo moderno e já clássico. Os tradicionais terraços do Douro ganham vida, nos leves traços do artista. Um rótulo, limpo, claro, mas com uma mensagem completa.


Vinho do Porto Republica

Em 1910 é proclamada a República em Portugal, esta Casa homenageou a data com uma mulher simbolizando a República.


CHEERS!!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Catálogos e News das Importadoras: News Expand - Junho 09

Sempre querendo inovar e tornar o blog mais informativo e bacana para vcs, vou inaugurar mais uma seção nele. Será chamada "Catálogos e News das Importadoras". Sempre que eu receber catálogos novos, Newsletters mensais ou qualquer outro tipo de informe das importadoras sobre as novidades ou destaques nos portfolios deles, vou escrever para vcs minhas impressões, opiniões e destaques. E começo pela Newsletter de Junho da Expand!

A capa da News já mostra o destaque ao excelente, premiado e renomado produtor Etienne Guigal. Ele realmente produz vinhos maravilhosos ao norte da região do Rhone, mais especificamente em Côte Rotie. São vinhos de diversas faixas de preço e a maioria deles bem pontuados. O Cotes du Rhone 2004 dele é um custo benefício maravilhoso que levou 87 pontos da WS. Um vinho que certamente parece mais caro do que ele é pela sua estrutura e intensidade e que vale cada centavo dos R$ 68,00. Indo mais "pra cima" dizem que é estupendo o Côte Rotie 2004 (R$ 348,00) dele. Nunca tomei, mas um amigo meu já tomou de outra safra e disse que é um vinho incrível. Levou 91 pontos da WS. Ainda tem o Chateuneuf du Pape, um Cotes du Rhone Rosé e o Condrieu Branco.

Na lista de destaques, vale comentar sobre o Amelia Chardonnay da Concha y Toro (R$ 146,00), o Enate Crianza, que é um corte de Tempranillo e Cabernet Sauvignon (R$ 79,00) e subindo bem mais "o sarrafo", o renomado e famoso Barolo do Giacomo Conterno 2003 (R$ 750,00) que já ouvi falar maravilhas...

E por último, vale destacar a promoção de 20% de desconto nos vinhos da pequena, mas já premiada vinícola Argentina Achaval Ferrer, com seus vinhos Malbec, Quimera e Finca Mirador.


CHEERS!!

domingo, 28 de junho de 2009

Uma viagem ao mundo Grand Cru - Parte 1

Como havia comentado com vcs, na última 2ª. Feira fui convidado pela Grand Cru para um passeio pelo mundo do vinho através do Grand Tasting, no Hotel Renaissence. Foram 8 diferentes estações temáticas em uma noite especial. Uma estação vertical com 3 vinhos de anos diferentes; Uma outra estação com Syrahs de 4 países diferentes; outra estação com vinhos TOPS de corte de diferentes países; uma com Pinot Noirs de várias partes do mundo; outra com achados, vinhos de excelente custo-benefício e uma última com os grandes malbecs do catálogo deles.

Vou relatar abaixo os destaques para mim, afinal, se eu parar para relatar vinho por vinho, não saio daqui hoje, pois foram dezenas de vinhos deliciosos e algumas grandes surpresas. Mas mesmo assim, para não ficar um texto muito grande, vou dividir em 2 posts diferentes. Ainda esta semana postarei a segunda parte.

Verticais: Para mim, o destaque fica para o Casa Real 1995, que se mostrou quase que um grande Bordeaux. Um vinho sensacional, que já demonstra sua idade, mas que ainda tem muita estrutura e persistência. Fora ele havia um 1997 e um 1998 que estavam incríveis também, mas aquém do 1995.

Syrahs: Um vinho que levou nada menos que 97 pontos de RP não poderia ficar de fora e nem poderia deixar de ser o melhor! O St. Joseph Georges Vernay 2006, do “Vale dos Syrahs”, o Rhone tinha um nariz e uma boca impressionantes. Um vinho daqueles que falamos que é de “meditação”. Pelo que ele mostrou , o custo dele de R$ 183,00 não é tão proibitivo, apesar de ser alto para os nossos padrões. A surpresa para mim vem do Vale do Limari, no Chile que é o Tabali Reserva Especial Syrah 2007. Apesar de ainda alcoólico, tem um nariz profundo e delicioso. E a grande decepção foi o Glen Carlou 2005, que foi eleito o melhor vinho do ano da Africa do Sul. Ele é fraco, sem estrutura, apesar de aromático.

Cortes TOPS: Competindo com ícones como Altair (Chile), Quinta do Noval (Portugal), Ornellaia Le Serre Nouve (Itália), entre outros, o campeão dói o Quinta da Sardonia 2004, espanhol que levou 96 pontos de Parker. Um vinho incrível, aromático, moderno mas com traços de tradição, um típico espanhol que ficou na boca por muito tempo. Mas talvez a grande decepção da noite foi um dos que eu mais esperava, o Brancaia Il Blu 2006, um italiano aclamado por muitos, com 95 pontos do Parker. Achei um vinho simples, alcoólico e aquém do todos falam. Talvez ele precise ser bebido com calma e com tempo para decantar, é verdade. Mas no evento, ele foi bem inferior aos seus concorrentes. Quem sabe em outra ocasião eu não me surpreenda com ele. E aí vou ter que contar a vcs...

Pinot Noir do Mundo: Uma estação fascinante, que tem como ícone a região da Borgonha. Mas que revelou grandes descobertas. O Tabali Reserva 2007 vem como um ótimo custo benefício, seguido da surpresa neo-zelandesa Saint Clair Pioneer Block 5 2007. Este último vinho mostrou uma elegância, um nariz e uma boca acima do que eu esperava. Fruta pura, como é a característica desta uva, com uma madeira redonda, sem excessos e uma acidez talvez um pouco alta, mas que seu um toque diferente no vinho. Mas o grande vinho foi o Morey St. Denis 1er. Cru 2005. Mais um vinho de meditação, fácil de beber, elegante, fino...um clássico que foi aberto de última hora, mas que valeu a pena ter tido a sorte de beber.
Semana que vem tem mais...


CHEERS!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Vinho da Semana - Salentein Pinot Noir 2004

** Salentein Pinot Noir 2004**
Produtor: Salentein

Origem: Mendoza (Argentina)
Uvas: Pinot Noir
Safra: 2004
Importadora no Brasil: Zahil
Preço Aproximado: R$ 73,00

Esta tradicional vinícola argentina produz vinhos de várias faixas de preço e esta linha é a intermediára e com um ótimo custo-benefício. Vinhos estruturados e persistentes. Este Pinot Noir é a típica expressão desta uva, com um nariz bem frutado e uma boca com madeira e apesar de ser um 2004, ainda um alcool bem presente. Alcool que certamente os vinhos mais tops da vinícola como o Numina e o Primus, não tem, pois eles ganham em estrutura e o alcool fica em segundo plano. Uma ótima compra, mesmo que sejam das outras vairdades da linha (Malbec, Merlot e Syrah).


CHEERS!!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

2 países, 2 safras o mesmo problema.

Itália
O renomado produtor piemontês Bruno Giacosa informou que não irá engarrafar seus Barolos e Barbarescos da safra de 2006. Segundo seu agente na Inglaterra, ele acha que estes seus vinhos não atingiram os padrões mínimos necessários. A decisão será um sacrifício financeiro considerável. O vinho será vendido como "sfuso" (não engarrafado) para outros negociantes. Os Barbarescos de 2007 deverão ser postos à venda em fevereiro ou março de 2010.

Australia
A colheita catastrófica de uvas tintas no Hunter Valley, Austrália, fará com que duas vinícolas, Tyrrell e Hope Estate, não engarrafem seus vinhos tintos da safra 2008. A perda da safra na Tyrrell, causada por excesso de chuva, é estimada em 20.000 caixas com custo de AUD$400.000,00. Estima-se que a devastadora colheita tenha forçado muitos pequenos produtores da região a desistir da vinicultura.

Seria um sintoma do aquecimento global, em diferentes anos e diferentes regiões do planeta?


CHEERS!!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Lote 43 2005 e Terroir 2008

Uma notícia que é sempre esperada pelos enófilos que gostam de conferir a qualidade dos vinhos nacionais acaba de sair: A Miolo iniciou a pré-venda de dois de seus principais produtos que chegarão ao mercado em julho deste ano: o Miolo Lote 43 2005 e o Merlot Terroir 2008, ambos já considerados os melhores vinhos tintos do Brasil e exportados para países da Europa e Estados Unidos.

A pré-venda está disponível exclusivamente através da loja virtual no site: http://www.miolo.com.br/ e Televendas 0800 970 4165. A entrega será realizada após 06/07/09.

A safra do Miolo Lote 43 o torna ainda mais especial. O clima seco que atingiu a região em 2005, durante todo o período de maturação das uvas, garantiu as condições climáticas ideais para a colheita das frutas, atingindo altas graduações de açúcares (grau babo entre 20 e 24), bem acima da média registrada em outros anos, proporcionando vinhos mais aromáticos, com graduações alcoólicas naturais de 12% a 14%, também mais encorpados e agradáveis ao paladar.

O preço da caixa com seis garrafas de 750 ml é R$ 474 e R$ 419 a garrafa Matusalém, de seis litros. Elaborado somente em safras excepcionais, o Miolo Lote 43 é um corte de Cabernet Sauvignon e Merlot de uvas cultivadas na área que leva o nome do vinho.

O Merlot Terroir 2008 foi envelhecido 12 meses em barricas novas de carvalho francês e em garrafas em caves climatizadas. Seu destaque é o perfeito equilíbrio entre as sensações olfativas e gustativas. A uva merlot é uma das variedades que mais se adapta à região do Vale dos Vinhedos. Este é o projeto que recebe consultoria de Michel Rolland. O valor da caixa com seis garrafas de 750 ml é R$ 417.


CHEERS!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dicas Argentinas

Recentemente recebi 3 ligações de pessoas que estão indo para Buenos aires ou outra cidade na Argentina e queriam dicas de vinhos que valem a pena trazer. Fiz uma lista de vinhos TINTOS que eu gosto e julgo serem ótimos custo-benefício. Vinhos que aqui custam acima de R$ 80,00 e que lá vão sair pela metade do preço. Ou menos.

Os preços que coloco ao lado de cada vinho são os preços das importadoras e em alguns casos, o preço que achei fazendo algumas consultas via Web.

Então, seguem algumas sugestões! Aproveito para deixar aberto a qualquer um que queira contribuir com a lista e acrescentar alguns rótulos, podendo ser brancos e rosés também! Depois posso reeditar a lista e postar com as atualizações!

E desde já começarei uma lista parecida de Tintos Chilenos, pois acho que tem ido muita gente pra lá também! Para isto, além das minhas opiniões, pedirei dicas ao amigo e colunista Felipe Kaufmann (Felipão, podes me ajudar??), que já morou lá e tem excelentes "achados".

Vamos lá:

· Afincado Malbec 2005, R$ 240,00
· Angélica Zapata Malbec 2004, R$ 107,00
· Caro 2006, R$ 130,00
· Catena Alta Malbec 2005, R$ 124,00
· Catena Zapata Estiba Reservada 2003, R$ 235,00
· Cheval des Andes 2002, R$ 320,00
· Cobos Bramare 2004, R$ 183,00
· Doña Paula Selecion de Bodega Malbec 2005, R$ 216,00
· Yacochuya Malbec 2002, R$ 232,00
· J. Alberto 2006, R$ 130,00
· Lindaflor Malbec 2004, R$ 190,00
· Mendel Unus, R$ 195,00
· Luca Beso de Dante 2006, R$ 138,00
· Luca Malbec 2007, R$ 89,00
· Luca Pinot Noir 2007, R$ 89,00
· Luca Syrah 2007, R$ 81,00
· Luigi Bosca Gala 1 2005, R$ 130,00
· Achaval Ferrer Quimera 2003, R$ 170,00
· Zuccardi Q Tempranillo
· Família Zuccardi 2005, R$ 90,00
· Zuccardi Zeta 2004, R$ 140,00
· O. Fournier A Crux, R$ 158,00
· O. Fournier B Crux, R$ 83,00
· O.Fournier Syrah 2004, R$ 282,00
· Primus Salentein Malbec 2003, R$ 270,00
· Salentein Numina 2003, R$ 135,00
· Val de Flores 2003, R$ 232,00
· Vistalba Corte A, R$ 130,00
. Vistalba Corte B, R$ 90,00

Espero que aproveitem e...


...CHEERS!!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Quanto ganham nossas importadoras?

Recebi recentemente um e-mail que dizia que uma determinada pessoa (Não sei quem, mas se algué souber e puder me falar, agradeço!) andou fazendo um levantamento de quanto as importadoras brasileiras colocam de margem em cima dos vinhos importados. O resultado, digamos, é assustador! Vou colocar abaixo os principais pontos do texto, para que possam ter noção do trabalho que foi feito por esta pessoa. Verdade ou não, é bom sabermos. Não há muito o que fazer e nem alternativas para comprarmos vinhos mais baratos, exceto quando viajamose trazemos de fora. Mas achei interessante dividir com os amigos.

Que os consumidores brasileiros pagam bem mais do que os pobres consumidores americanos pelo mesmíssimo vinho importado, não é nenhuma novidade! O que eu não sabia - e acredito que a maioria dos nossos leitores também não - é quanto se paga a mais!

O método de análise:
"Comparar os preços praticados por algumas de nossas principais importadoras de vinhos com os preços encontrados no site Wine Searcher, que lista o valor cobrado pelas lojas virtuais americanas. Foram mais de 120 vinhos consultados"

- Ecolha das importadoras das quais tinha o preço disponível, seja por catálogo, seja pela Internet; foram 13 importadoras analisadas;
- Levantamento do preço de 10 vinhos de cada uma delas;
- Foram escolhidos escolhi, sempre que possível, os vinhos de média para alta gama;
- Não foi considerado nenhum vinho dos Estados Unidos (já que queria comparar preços de vinhos importados nos dois países) e nem da França (pela dificuldade de identificar, perfeitamente, o vinho procurado);
- Para calcular o preço do mercado americano, fez-se a média dos 3 menores valores encontrados no Wine Searcher; Quando não havia 3 preços, fez-se a média dos 2 menores valores;
- Os preços do Wine Searcher não incluem os impostos, portanto acrescentou-se 6,5% (imposto nos EUA) ao preço americano.
- Só foram comparados vinhos iguais e de mesma safra;
- Ao final, fez-se uma classificação, por importadora, da diferença entre os preços aqui praticados com os preços praticados por lá. O resultado obtido me trouxe algumas confirmações e algumas gratas surpresas! Vejam a tabela abaixo.
- É bom ressaltar que a análise não empregou as técnicas estatísticas adequadas e, portanto, não representa mais do que está explicitamente apresentado: o percentual médio de divergência dos preços cobrados no Brasil com os preços cobrados nos Estados Unidos apenas para os vinhos analisados.

Wine Cellar- 50,4%
Zona Sul - 74,7%
Mistral - 111,2%
Vinci - 149,1%
Reloco -159,8%
Decanter - 170,0%
Grand Cru - 194,9%
World Wine - 209,5%
Zahil - 223,7%
Expand - 235,5%
Península - 270,2%
Terroir (c/ descontos) - 282,1%
Enoteca Fasano - 290,2%
Terroir (preço de lista) - 437,0%




CHEERS!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Pra quem for ao Chile...

Wine Lovers,
A segunda edicao da melhor feira de vinhos chilena esta aí (veja mais informacoes ao lado).

A "Cata Vinos Icono Chilenos" sera dias 3 e 4 de julho das 19:00 as 23:00 no Hotel Ritz Carlton em Santiago.
Para os que pensam em ir ao Chile nesta época, é uma grande chance de participar deste importante e delicioso festival!

Para terem um desconto especial no ingresso, enviem um email para o Felipe Kaufmann, colunista do "Vinhos e Voos" aqui no blog para reservar o seu ingresso e ter 25% de desconto (de CHP $ 21.000 por CHP $ 15.750).

O e-mail dele é: vinhos@jjimp.com.


CHEERS!!

Vinho da Semana: Pizzella Malbec 2006

** Pizzella Malbec 2006 - La Posta**
Produtor: La Posta
Origem: Mendoza (Argentina)
Uvas: Malbec
Safra: 2006
Importadora no Brasil: Vinci
Preço Aproximado: R$ 46,84

Este Malbec de pequena produção é um verdadeiro achado. Considerado um dos "Top Values" da Argentina pela Wine Spectator, ele também mereceu impressionantes 90 pontos de Robert Parker, comprovando sua excelente relação qualidade/preço. E para comprovar que não é um acaso, outras safras já foram bem pontuadas pela WS e por RP. É um vinho impressionante pelo seu custo!


CHEERS!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Californianos bons de briga

Recentemente a Wine Spectator fez uma degustação de vinhos californianos de até 20 dólares.
Claro que um vinho de 20 dólares não custa apenas o cambio do dia (Aproximadamente R$ 2,00). Se fosse assim, seria bom!
Podemos considerar que um vinho de 20 dólares lá nos Estados Unidos custa aqui no Brasil mais ou menos uns 70 ou 80 reais e já passa a ser uma faixa de preço que o custo-benefício às vezes pode não ser tão bom. Mas de qualquer forma, listarei abaixo os 5 vinhos melhores avaliados e caso alguém queira ir atrás e como curiosidade aos leitores.

Curiosidade: Um dos vinhos, o WINE CUBE, é um vinho em caixa de 3 litros, que acaba sendo um super custo-benefício se considrearmos que a garrafa normal custaria US$ 4,25.

- BERINGER Pinot Noir Napa Valley 2007
Pontuação: 89 US$20

- GOLDSCHMIDT Fidelity Alexander Valley 2006
Pontuação: 88 US$11

- VALLEY OF THE MOON Pinot Noir Carneros 2007
Pontuação: 88 US$20
- ACACIA Pinot Noir California A 2007
Pontuação: 87 US$17

- WINE CUBE Cabernet Sauvignon-Shiraz California 2007
Pontuação: 87 US$17 / 3 lts.


CHEERS!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Nas mãos das mulheres

Existem diferenças entre vinhos feitos por homens e por mulheres? Os de autoria feminina são mais delicados? Essas são algumas das perguntas que a Revista Prazeres da Mesa se propôs a responder em uma degustação especial que fizeram.

No mundo vinícola já é reconhecido que a sensibilidade das mulheres para degustar e sentir os aromas de um vinho é, na maioria das vezes, superior à do homem. Nesta degustação, porém, não mostrou nenhuma diferença marcante nos vinhos moldados por elas em relação aos que são feitos por enólogos homens. Esses exemplares que degustaram, mostraram virtudes e qualidades que os fazem merecedores de fazer parte de qualquer adega.

Um brinde a elas!

-- Quinta da Manuela 2001 --

Castas: Tinta Roriz (Tempranillo), Tinta Barroca e outras
Enóloga: Margarida Serôdio Borges
Douro, Portugal
Importadora: Vinci.

A mentora desse vinho é Margarida Serôdio Borges, ex-esposa de Dirk Nieport, um dos fa-mosos “Douro boys”. Revela um buquê amplo, grande complexidade, muita fruta e uma excepcional textura com um final longo e prazeroso. Sem dúvida, um grande vinho.


-- Chocapalha Reserva 2004 --
Castas: Touriga Nacional e Tinta Roriz
Enóloga: Sandra Tavares da Silva
Estremadura, Portugal
Importadora: Vinci.

A Quinta de Chocapalha pertence à talentosa e bela Sandra Tavares da Silva, também responsável pelo Quinta do Vale D. Maria. O vinho tem aromas complexos e notas características de chocolate e frutas vermelhas maduras. É um vinho intenso, rico, vigoroso, com taninos sedosos e de final longo – tem vida para 5 a 10 anos.


-- EQ Syrah 2006 --
Casta: Syrah
Enóloga: Paula Cárdenas Sáez
Matetic, Chile
Importadora: Casa do Porto.

Paula Cárdenas Sáez é engenheira agrônoma com passagem por diversas vinícolas ao redor do mundo. Syrah delicioso, com algumas notas de tostado e defumado. Na boca, as frutas tomam conta de forma elegante e persistente, com um final macio e sedoso.


-- Quinta Nova Reserva 2005 --
Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Amarela
Enóloga: Luisa Amorim
Douro, Portugal
Importadora: Vinea.

Luisa Amorim criou a vinícola em 1999 numa propriedade que data do século 17, com 120 hectares de terras, dos quais 85 formados com vinhedos. Vinho com corte típico do Douro, tem aromas florais (violetas) e de frutas vermelhas. O sabor gostosamente envolvente e longo.


-- Floresta Apalta 2004 --
Castas: Cabernet Sauvignon e Carménère
Enólogos: Cecília Torres e Andrés Ilabaca
Santa Rita, Chile
Importadora: Grand Cru.

Cecília foi eleita Enóloga do Ano, no Chile, em 2006. Vinho afinado por 17 meses em carvalho francês, com notas de goiaba e menta, uma boca redonda com taninos macios e retrogosto frutado, longo e prazeroso.


-- Cipress Sauvignon Blanc 2006 --
Casta: Sauvignon Blanc
Enóloga: Maria Luz Marin
Valle de San Antonio, Chile
Importadora: Vinea.

Maria Luz é fundadora da vinícola Viña Casa Marin, construída, entre 2003 e 2004, a 4 km do Pacífico. Esse Sauvignon Blanc é exuberante, revelando aromas característicos de maracujá e damasco, com algumas notas minerais. Na boca, uma bela acidez e um corpo denso proporcionam uma deliciosa aventura sensorial.


-- Villa Tirrena Merlot del Lazio 2004 --
Casta: Merlot
Produtora: Noêmia D’Amico
Lazio, Itália.
Importadora: Mistral.

A vinícola tem como forte seus vinhos brancos. Esse Merlot é uma boa exceção, elaborado pelo enólogo Carlo Corino. Com notas de frutas vermelhas e pretas, como cerejas, cassis e ameixa. Notas também de chá de camomila e/ou erva-doce. Na boca revelou acidez equilibrada, taninos macios e álcool, sem exagero.


-- Susana Balbo Malbec 2006 --
Castas: Malbec e Cabernet Sauvignon
Enóloga: Susana Balbo
Agrelo, Argentina
Importadora: Cantu.

Susana Balbo é sem dúvida a enóloga argentina mais famosa no Brasil. Vinho potente, vigoroso e envolvente. Tem muito de tudo: fruta vermelha, álcool, taninos e boa acidez. O vinho repousa por 13 meses em barricas francesas de carvalho. Um detalhe interessante: os vinhedos são de pé franco (sem enxertia).


-- Brunello di Montalcino Selezione Prime Donne 2003 --
Casta: Brunello
Enóloga: Donatella Cinelli Colombini
Toscana, Itália
Importadora: Grand Cru.

Donatella é a última descendente do clã Cinelli Colombini, que possui propriedades e vinícolas na Toscana. Vinho com aromas discretos de frutas, com algumas notas vegetais. Na boca, é equilibrado, com taninos redondos e macios. Alguns anos de guarda devem melhorar sua paleta olfativa.


-- Lokal Silex 2004 --
Castas: Touriga Nacional e Alfrocheiro Preto
Enóloga: Filipa Pato
Beiras, Portugal
Importadora: Casa Flora.

Filipa é filha de Luis Pato, o homem que revolucionou a viticultura na Bairrada, em Portugal. Esse vinho foi fermentado em lagar de inox, com pisa manual, e afinou em potes de 650 litros durante 12 meses. Um belo exemplar da nova geração de vinhateiros de Portugal: fruta, equilíbrio e corpo.


-- Bourgogne Leroy 2001 --
Casta: Pinot Noir
Enóloga: Lalou Bize-Leroy
Bourgogne, França
Importadora: Zahil.

Lalou Bize-Leroy é uma respeitável senhora de ar bonachão. Foi diretora do Domaine de La Romanée-Conti até 1989. Vinho de cor evoluída, com reflexos âmbar. No nariz, as frutas vermelhas estavam discretas, abafadas pelos aromas secundários. Corpo leve, taninos macios e a acidez característica dos bons Borgonha.


-- Susana Balbo Brioso 2005 --
Castas: Cabernet Sauvignon, Malbec, Cabernet Franc, Petit Verdot e Merlot
Enóloga: Susana Balbo
Agrelo, Argentina
Importadora: Cantu.

Susana Balbo criou Brioso com um corte bordalês. O resultado é um vinho elegante, com aromas ainda fechados, e que vai ganhar muito com a guarda. Na boca, ele revela um corpo médio com álcool moderado. Parece mais um Bordeaux que um vinho argentino. Cantu.


-- Sideral 2003 --
Castas: Carbernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Sangiovese
Enóloga: Ana Maria Cumsille Ubago
Valle de Rapel, Chile
Importadora: Grand Cru.

A Altair é uma subsidiária da Viña San Pedro. Apesar de ser da safra 2003, o vinho apresentou-se um pouco fechado com taninos ainda jovens e duros.


CHEERS!!

domingo, 14 de junho de 2009

Histórias contadas pelos rótulos

Continuando a contar a história dos rótulos de vinhos do porto, vamos a mais 2 exemplares:


Vinho do Porto Santa Cruz


O velho cavaleiro lusitano serenamente empunhando sua espada, observa uma caravela aproximando-se daquela terra que se chamaria um dia Brasil. Rótulo em homenagem ao Brasil, com grande riqueza de detalhes dourados gravados em alto relevo. A casa Weise e Krohn é um das mais tradicionais Casas de Vinho do Porto, que investiu em arte e qualidade gráfica nos seus rótulos.


Vinho do Porto Poças Junior

Ter terras no Douro, vinhedos próprios para uma casa de Vinho do Porto, fundada em 1918, era coisa rara. A maioria das marcas eram somente comerciais, compravam seus Vinhos de lavradores do Douro. No início da década de 50 do século XX a Casa Poças Júnior informava seus consumidores com este rótulo que eram proprietários da Quinta das Quartas. Para época, uma foto estampada em um rótulo foi uma inovação.

CHEERS!!

sábado, 13 de junho de 2009

Resumo das Revistas do Mês

Vou estreiar, conforme promteido etsa coluna mensal com os destaques das revistas mensais de vinho do nosso mercado. Geralmente acabo lendo a Revista Adega, Vinho Magazine, Wine Style e alguma outra que tenha para comprar. Vamos lá:

REVSTA ADEGA - No. 43

- Entrevista legal com John Duval, o mago da Shiraz na Australia e um dos responsáveis pelo sucesso do ícone Penfolds Grange, falando de seu projeto com Felipe Tosso,da Ventisquero.


- Entrevista com o Guilherme Correa, o melhor sommelier do Brasil, falando do concurso mundial de sommeliers que vai encarar em 2010 no Chile.

- Uma instrutiva e fascinante matéria sobre uvas menos ou quase nada conhecidas do público, como a Ribolla Gialla, Fiano, Inzolia, Viura e outras. To pensando até em fazer um dicionári sobre as uvas diferentes...

- Uma matéria falando esmiuçadamente sobre os Taninos e como eles podem ficar mais aparentes ou mais escondidos num vinho

- Artigo de Ramatis Russo sobre as temperaturas ideais para servirmos os diferentes vinhos.

- Um belo report sobre a Expovinis

- Na seção "Enoarquiteura", falam sobre a belíssima Família Zuccardi, que curiosamente já visitei e posso confirmar que a hospitalidade e ambiente são realmente especiais.

- E por último, uma degustação bacana de 3 diferentes azeites.


REVISTA VINHO MAGAZINE - Número 82
- Um passeio sobre a Africa do Sul e seus vinhos, que vão muito além da famosa Pinotage, mostra alguns vinhos degustados com boas dicas para os leitores, além da história dets país com o vinho.

- Falando do país vizinho, a Nova Zelandia mostra o poder da Pinot Noir nesta "Ilha" e comprova que é um grande potencial vinícola.

- Um artigo interessante de Julio Anselmo de Souza Neto sobre a Bodega Chacra, uma preciosidade que elevou o patamar da Patagonia argentina e colocou esta região entre os detaques vinícolas do novo mundo.

- Uma matéria muito boa contrapõe o famoso e polemico Michel Rolland e o americano e crítico de Rolland, Jonatha Nossiter, autor e cineasta do documentário Mondovino, que acaba de lançar um livro com o mesmo nome do filme, criticando Rolland.

- Uma matéria que questiona as pesquisas que dizem que o vinho pode ajudar no combate ao cancer.

Espero que gostem desta nova seção e seja útil a todos!


CHEERS!!

Vinho da Semana - Leyda Single Vineyard Vintage Selection 2006

** Leyda Single Vineyard Vintage Selection 2006**
Produtor: Viña Leyda
Origem: Valle de Leyda (Chile)
Uvas: Cabernet Sauvignon, Carmenère, Syrah e Cabernet Franc
Safra: 2006
Importadora no Brasil: Grand Cru
Preço Aproximado: R$ 76,00 (Em promoção)

Uma das mais novas vinícolas do Chile, fundada em 1998, ela vem ganhando destaque por seus vinhos marcantes, em especial o seu Lot 21, que tem ganhado premios e altas notas pelo mundo.

Este Single Vineyard, que significa que todas as uvas foram retiradas de um mesmo vinhedo, é bem concentrado e um corte interessante e bem feito destas uvas. Com 14 meses de passagem em carvalho, ele tem um final agradável de madeira junto com as frutas que marcam o vinho. Por R$ 76,00 é uma boa opção em sua faixa de preço.


CHEERS!!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Grand Tasting Grand Cru

A Grand Cru promoverá no dia 22 de junho a segunda edição do esperado Grand Tasting, um dos mais importantes eventos da agenda de degustações promovidos pela importadora. Devido ao grande sucesso obtido na primeira edição e para atender a demanda de seus clientes, que mostram cada vez mais interesse pelo conhecimento do universo dos vinhos, desta vez o evento será realizado no Hotel Renaissance, atendendo, assim, um número ainda maior de pessoas.

Serão 8 estações com temas distintos como uvas específicas, tipos de vinhos e até mesmo grandes achados. Assim, os visitantes poderão degustar o que há de melhor relativo a cada um dos temas e alguns dos 500 rótulos com mais de 90 pts de Robert Parker e Wine Spectator que a Grand Cru oferece em seu portfólio.

Vale a pena conferir!!

Data: 22 de junho de 2009 - (segunda-feira)
Local: Hotel Renaissance - Alameda Santos, 2233
Horário: 19h30 as 23h
Custo: R$ 180 / pessoa
Informações e reservas: 3062-6388RSVP: Patrícia Aires
Vendas e informações: - info@grandcru.com.br


CHEERS!!

Copa das Confederações do Vinho

O Paulão, publicitário, leitor, enófilo e blogueiro fez uma brincadeira interessante: Resolveu aproveitar o período da Copa das Confederações de Futebol para fazer a Copa das Confederações do Vinho. Serão 8 países com 16 disputas e a grande final acontecerá no dia 28 de Junho.

O bacana será ver como se comportam as diferentes uvas, os diferentes métodos de vinificação e os diferentes terroirs de cada vinho. Claro que na teoria podemos ter algumas covardias, como França x Iraque ou Itália x Egito. Mas acho que será divertido. A tabel deverá ser lançada em breve. Para companharem mais sobre esta competição, no mínimo curiosa, acessem http://nossovinho.com/?p=6180 e acompanhem as disputas!

Paulão, parabéns pela criativa e deliciosa inciativa!


CHEERS!!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Armazenamento Diferente

Criado por um engenheiro agrônomo e enólogo francês, o WIT é um tubo de vidro lacrado com screw-cap que serve para acondicionar bebidas, azeites e especiarias. No mercado de vinhos é uma solução interessante para o envio de amostras, reduzindo o custo e o tempo de transporte em relação às garrafas tradicionais, o que o torna o perfeito embaixador para ações comerciais.
O frasco WIT usa uma tampa-lacre de rosca em alumínio que garante a inviolabilidade e a não adulteração do produto. Há uma linha WITNESS enologie especialmente desenvolvida para analisar as propriedades enológicas de vinhos. Os tamanhos disponíveis são de 40, 50, 60 e 100 ml. Os dois primeiros são mais adequados a destilados e azeites, o de 60 ml é a dose ideal para degustação técnica e descoberta de vinhos, e o de 100 ml já é uma dose individual de consumo - uma taça – atendendo ao mercado de restaurantes, bares, hotéis e aviões.

Vendo esse produto nos perguntamos como é que ainda não tinha sido inventado...Na França a empresa presta serviços de gravação serigráfica personalizada e envasamento do produto, entregando os lotes de frascos prontos ao cliente. A transferência do vinho para o tubo WIT é feita sob atmosfera controlada livre de oxigênio e o WIT encapsulado garante uma amostra de vinho perfeita por até um ano.

O WITMAKER é um kit que permite ao produtor envasar os vinhos em sua própria vinícola. Para grandes vinícolas e cooperativas é feita uma transferência de tecnologia para adaptação da linha de engarrafamento ou pode ser adquirida uma linha WIT.

O WIT pode ser personalizado: o design e cor da serigrafia aplicada ao tubo, a cor da tampa de rosca e o design da embalagem. Um kit de WIT com vinhos de alto nível em um estojo personalizado é um presente de luxo, bastante original e com um custo bastante reduzido em relação ao produto originalmente engarrafado.

Concebido em parceria com o INRA de Montpellier e l’Ecole des Arts et Métiers de Paris, o WIT ganhou diversos prêmios: Premio Oenovation 2008, Premio Agropole 2007 e Premio Top de l’Innovation du Loir-et-Cher 2007. O WIT é uma grande novidade que mudará o conceito de amostragem e degustação de vinhos para sempre.

A empresa apresentará seu produto WIT no Brasil a partir dejulho, para negociações com vinícolas, cooperativas e destilarias brasileiras.


CHEERS!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Vinho da Semana - Amancaya 2007

** Amancaya 2007**
Produtor: Bodegas Caro (Catena & Chateau Lafite Rotschild)

Origem: Mendoza (Argentina)
Uvas: Cabernet Sauvignon e Malbec
Safra: 2007
Importadora no Brasil: Mistral
Preço Aproximado: R$ 57,00


Um vinho feito pela associação de dois gigantes do mundo do vinho, os franceses do Domaines Barons de Rothschild (Lafite) e Catena Zapata. O Amancaya é um corte de Cabernet Sauvignon e Malbec, muito potente e equilibrado, apesar de ainda ter o alcool bem presente, muito pelo fato de ser um vinho jovem. Uma bela pedida pelo custo acessível. E ainda arrematou 90 pontos da Wine Spectator para esta safra.


CHEERS!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Velhos Amigos

Tirei este artigo da revista Prazeres da Mesa e resolvi colocá-lo aqui no Blog pois é sempre uma discussão e assunto entre amigos enófilos. Um vinho novo tem menos qualidade que um vinho mais velho? Um vinho só pode ser considerado bom se ele tiver capacidade de envelhecimento?

O Patricio Tapia, autor do Descorchados, o guia de vinhos mais respeitado do Chile (Com ressalvas, né Paulão?) expõe a opinião dele neste texto. Espero que gostem e tirem suas próprias conclusões, afinal como eu costumo dizer, no mundo do vinho não é uma verdade absoluta!

"Para que um vinho seja levado a sério, é importante que ele demonstre capacidade de envelhecer

Faz alguns dias, eu estava escutando discos antigos das bandas de que gostava quando era mais jovem, lá pelos meus 20 anos. Discos antigos de Sonic Youth, David Sylvain, Talk Talk, músicas que faziam parte da minha “trilha sonora”, numa época em que meu interesse pelo vinho não tinha ainda se convertido em trabalho. Aliás, nessa época, o vinho nem mesmo era tão importante na minha vida.Mas, escutando esses discos, lembro que uma das razões pelas quais um grupo não se considera, digamos, importante, é a transcendência da música que faz. Ou seja, a capacidade que têm suas canções de resistir ao tempo, ainda que a canção tenha sido escrita há mais de 20 anos.

De alguma forma, acontece o mesmo com o vinho, que deve resistir ao tempo para ser levado a sério, deve mostrar sua capacidade de envelhecimento e nos dar prazer por décadas a seguir. Claro, alguém pode dizer: “O que acontece com os tintos de Chinon e os brancos de Marlborough, que devem ser consumidos rapidamente?” Ora, mas neles o envelhecimento se dá em garrafa. Os melhores brancos da Nova Zelândia e os melhores tintos de Chinon (provêm um Breton, um Baudry e um Lenoir) têm essa capacidade de envelhecer bem, de se projetar em garrafa. Talvez não seja a projeção de Cornas, Sauternes ou de um Pomerol, mas um bom Chinon deve ser capaz de resistir bem ao tempo.Digamos que essa teoria é certa: todo grande vinho que tem a capacidade de resistir em garrafa por um tempo determinado deve ser consumido dentro de um ou dois anos após a colheita. Mas existem vinhos sul-americanos com essa característica? E, conseqüentemente, existem vinhos sul-americanos que possam ser levados a sério?Minha resposta é positiva, sem dúvida.

Grandes rótulos são produzidos neste lado do mundo, e, assim, existem por aqui vinhos que conseguem envelhecer bem. Muitos nomes me vêm à cabeça: Don Melchor, Catena Zapata, Cavas de Weinert, Montchenot, Casa Real Santa Rita, Domus. A lista é longa e quase sempre coincide com os melhores vinhos do continente. E isso, como vocês podem ver, confirma minha teoria: para que um vinho seja levado a sério, ele tem de envelhecer bem.A questão que se coloca agora é até quando essa capacidade de envelhecimento será levada em conta no momento de se atribuir um valor ao vinho. E digo isso porque muitos de vocês já devem ter lido que as uvas hoje são colhidas maduras demais, com o objetivo primeiro de se produzir vinhos mais suaves, mais abordáveis em curto prazo. Tintos que possam ser consumidos dentro de um, dois anos ou mesmo antes, ainda que tenham custado uma fortuna.E isso não é necessariamente ruim. E porque seria, já que sou eu quem decide se quero abrir minha garrafa de 100 dólares antes e não depois.

O problema acontece quando, ao esperar por essa textura suave, perde-se em acidez, perde-se em frescor aromático e ganha-se em álcool. Esses grandes vinhos, cheios de aromas de marmelada, são comuns em todo o mundo. No entanto, poderão eles sobreviver ao passar do tempo? Somente agora é que devemos considerá-los grandes vinhos porque alcançaram uma pontuação alta? Pode ser que sim, que o fato de eles terem a capacidade de um bom envelhecimento, de se projetar em garrafa, deixe de ser um tema, deixe de ser determinante no momento de levá-lo ou não a sério. Se isso acontecer, acredito que será uma lástima. Abrir um vinho guardado por muito tempo é como encontrar um velho amigo da escola. A alegria de voltar a vê-lo, a surpresa de ver como ele mudou e a dúvida ao perceber se essas mudanças afetaram ou não nossa amizade.

Patricio Tapia é autor do Guia Descorchados, principal publicação sobre vinhos do Chile.


CHEERS!!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cabernet Sauvignon Melhores em SC

A estiagem que castigou o Oeste, Meio-Oeste e Serra Catarinense ajudou a melhorar a qualidade da uva Cabernet Sauvignon. A colheita tardia, como é conhecida, começou no início do mês. Março e abril são os meses de maturação da Cabernet Sauvignon.

Na vinícola Vila Francioni, em São Joaquim, na Serra Catarinense, são 72 mil parreiras. A produção em cada parreira surpreendeu os produtores. A expectativa deste ano é colher 150 toneladas. Os números são menores em relação a 2008. Mas a redução da quantidade significou aumento na qualidade, já que, com a falta de chuva, a fruta ficou mais maturada. Além da falta de chuva, que contribuiu para a boa qualidade das uvas, as condições climáticas foram ideais. Baixaram as temperaturas, o que também foi positivo. Essas baixas temperaturas fizeram com que o ciclo produtivo se estendesse e as uvas entrassem em maturação no período em que as chuvas diminuíram na região.

– Isso fez com que a maturação acontecesse num período seco e a qualidade foi superior a de outras regiões do Sul do Brasil – afirma Orgalindo Bettu, enólogo há 30 anos. Ele diz que o clima e a altitude da Serra Catarinense, a quase 1,3 mil metros de altura, são os diferenciais de qualidade da uva e do vinho produzido na Vila Francioni. Depois que a fruta é retirada das parreiras, passa por um processo delicado e demorado para se transformar em vinho. O processo de armazenamento é feito em tanques de inox, onde as uvas ficam fermentando durante um período de 8 a 20 dias. Depois são colocadas em tonéis de carvalho francês e guardadas por um período de oito meses a dois anos, em temperatura ambiente de 14ºC a 18ºC.

Há dois anos, os vinhos de altitude são produzidos na Serra Catarinense, período suficiente para garantir mais qualidade ao produto. Posteriormente, são distribuídos para todo o Brasil. A vinícola deve produzir 150 mil unidades neste ano. Produto diferenciado tem uma boa aceitação. As características regionais fazem com que o vinho seja diferenciado em relação a regiões mais tradicionais. Isso ocorre por causa das temperaturas baixas e alta altitude. Para os próximos anos, a produção da vinícola deve dobrar e chegar a 300 mil garrafas, tudo para o mercado interno.– A nossa produção é totalmente voltada ao mercado interno. Já estamos distribuindo para os três estados do Sul e para todos os estados do sudeste – explica Daniela Borges de Freitas, presidente da vinícola e que agora busca ganhar o Nordeste.


CHEERS!!

Fonte: Click RBS - Diário Catarinense

Viagem ao Douro e Alentejo - Por Alexandre Junqueira

Amigos, o amigo e o enófilo Alexandre Junqueira me mandou este texto sobre uma viagem que ele fez recentemente ao Douro e ao Alentejo. e acho que além de ser um texto bacana, serve como referência para aqueles que planejam fazer uma viagem à estas regiões portuguesas!

Segue o texto dele e agradeço ao Junqueira por disponibilizar isto aos amigos leitores do blog!

"Amigos, recentemente estive percorrendo o Douro e o Alentejo, que são as 2 regiões vinícolas mais importantes de Portugal, gostei tanto da viagem que achei que não poderia deixar de compartilhar com os amigos um pouco dessa prazerosa experiência.

Regiões completamente distintas tanto pelo relevo quanto pelo terroir dos vinhos que produzem, Douro e Alentejo possuem em comum a qualidade dos seus vinhos. O Alentejo região de superfície plana produz vinhos mais suaves que os do Douro, que devido ao relevo montanhoso e o solo de calcário produz vinhos muito mais encorpados, tanto é que a tradição das vinícolas do Douro, sempre foi produzir vinhos do porto fortificados e não vinhos de mesa, essa mudança é recente, coisa de uns 30 anos.

As principais castas tintas são: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Trincadeira, Baga, Castelão e Sousão, essa última tem se destacado no Douro e para o plantio, como não poderia deixar de ser é usado o como porta-enxerto uma casta americana.

As principais cidades do Alentejo são Évora e Borba, em Évora (
www.guiadacidade.pt/portugal/redir.php?artid=14235) principal cidade alentejana, que fica a cerca de 130km de Lisboa, é possível fazer reservas para a visitação as vinícolas, a João Portugal Ramos e a Cartuxa são as mais badaladas e próximas. Em Évora não deixem de ir a loja de vinhos José Mendes Ramalho Louro - Vinhos & Tabacos 351 - 266 702 700, falem com o João(J.JPASSOS@SAPO.PT), terão uma grande aula sobre os vinhos da região, foi recomendado por ele, que comprei 2 vinhos maravilhosos 23 Barricas Reserva 2005(Herdade de Grous) e o Zambujeiro 2005, escolhido em 2007 o melhor alentejano pela revista Blue Wine.

Um pouco mais longe de Évora, Reguengos de Monsaraz (
www.guiadacidade.pt/portugal/redir.php?artid=16563) é uma bela cidade medieval a ser visitada.

O site
www.Wonderfulland.com me foi indicado por um grande amigo português e nos foi de grande ajuda em toda viagem, através deste, ficamos hospedados e fomos muito bem recebidos pelo Francisco e pela Alessandra da Quinta do Vallado (www.quintadovallado.com) uma das principais vinícolas do Douro, um lugar muito agradável que nos leva a pelo menos uns 200 anos atrás, a casa data de 1716, a hospedagem da direito a visita pela vinícola e a degustação.

Peso da Régua é a cidade mais próxima da região vinícola, mas na verdade para curtir a região o ideal é ficar hospedado no Pinhão(quase uma vila), ou ao longo do rio no trecho que liga Peso da Régua ao Pinhão, mas é tudo muito pequeno, certas horas lembra Itaipava, Correas ou a região do horto em Campos de Jordão, o lugar é muito bonito, um visual incrível de rio e montanhas cortadas em faixas para o plantio da uva, a região inclusive é considerada pela UNESCO como patrimônio histórico. Na região existem poucos, mas ótimos restaurantes como o DOC, o Douro In e o Cepa Torta.

Quem já visitou vinícolas do Novo Mundo como as do Chile ou da Argentina vai se surpreender como a infra-estrutura para a produção do vinho é pequena, nada de vinícolas grandes, as quintas como são chamadas, são propriedades pequenas aonde suas terras vão se confundindo umas com as outras, como o plantio é muito antigo, quando eles não sabem qual o tipo de uva da vinha, eles chamam de vinhas velhas.

Em Portugal, agora só se fala nos vinhos dos Douro Boys, grupo de amigos/enólogos de 5 quintas do Douro (Vallado, Crasto, Meão, Vale da Dona Maria e Niepoort/Quinta de Nápoles e Quinta do Carril), seu vinho Cuvée Douro Boys 2005 Magnum (apenas 500 gfs) custa 596,00 EUR em Portugal, tive a chance de provar numa degustação que fizemos e posso dizer que é muito bom, mas não é para o meu bico.

Visitamos algumas vinícolas pelo Douro, e sem dúvida um dos destaques foi a visita a Quinta do Vale da Dona Maria aonde fomos muito bem recebidos pela Sandy,Sandra Tavares, enóloga, que juntamente com Christian Van Zeller são os donos da vinícola, ambos fazem parte do seleto grupo dos Douro Boys. Sandy nos deu uma verdadeira aula sobre vinhos, de lá indicados por ela fomos a Quinta do Passadouro, vinícola da qual ela é também proprietária e enóloga, eles produzem o badalado Pintas 2005 que é um espetáculo.

Dos vinhos que tomei e eu trouxe do Douro, o Quinta do Vallado Reserva 2005, o CV 2005, o Quinta do Vale da D.Maria 2005, o Pintas 2005, o Quinta do Vale do Meão 2005 são excelentes compras ainda mais se conseguir comprar nas Quintas, pois custam entre 30 e 40 EUR, já nas lojas de Lisboa e do Porto custam entre 60 e 80 EUR. Uma outra boa pedida a um bom custo benefício, é o Duas Quintas que no freeshop do Brasil custa USD 16.00, lá custa 9 EUR.

ONDE SE HOSPEDAR -
http://www.wonderfulland.com/wonder2006/results_pt_guest_hotels.php

Dicas de hospedagem no Alentejo
Évora - Convento do Espinheiro -
www.conventodoespinheiro.com
Montemor - Monte do Chora Cascas
http://www.wonderfulland.com/wonder2006/results_pt_guest.php?searchtype=advanced#left_guest_5
Beja - Herdade da Malhadinha Nova
http://www.wonderfulland.com/wonder2006/results_pt_guest.php?searchtype=advanced#right_guest_6

Dicas de hospedagem no Douro
Pinhão - Quinta do Vallado -
www.quintadovallado.com
Pinhão - Quinta Casal de Loivos - www.casaldeloivos.com
Pinhão - Vintage House - www.cs-vintagehouse.com
Peso da Régua -Acquapura Hotel - www.aquapurahotels.com (hotel top da regiao)


Abraços, Junqueira."

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Os Barolos de 2005

Para James Suckling, famoso escritor da revista americana Wine Spectator, a safra de 2004 para a Nebbiolo da região do Piemonte não foi melhor que a de 2005, como muita gente tem falado. Quanto mais ele bebe os vinhos de 2005, mais ele chega a esta conclusão. São vinhos suculentos, frutados e taninos redondos. Muitos são “bebíveis” agora mesmo, mas têm estrutura para melhorar com a idade.
Estas foram as primeiras impressões mais aparentes que James teve ao degustar muitos exemplares de Barolos em seu escritório na Toscana.

Nestas degustações, acabou encontrando dúzias de vinhos espetaculares, sem mencionar também a abundância de versões clássicas. Os vinhos
devem chegar agora no mercado americano pelos mesmos preços dos de 2004.

Estatisticamente, os Barolos 2005 são ligeiramente menos aromáticos, firmes e tanicos do que os 2004, e sua acidez é reduzida. Mas isto não significa que não estão estruturados. É como comparar 1996 e 1997 ou 2000 e 2001. Os 1996 eram mais firmes e ligeiramente mais duros do que o os famosos 1997, enquanto os 2001 eram mais reservados, com acidez mais elevada do que o 2000. A maioria dos 2005 estarão prontos para serem bebidos em aproximadamente quatro ou cinco anos.

A safra 2005 foi um pouco complicado para o crescimento das uvas. A maioria dos produtores teve que trabalhar com chuvas intermitentes as well as bouts com saraiva. Mas os mais melhores produtores de Barolo são também os mais melhores gerenciadores de vinhedos e assim sendo, souberam segurar as circunstâncias problemáticas.

De todos os degustados, destaque para os 5 primeiros:
- Roberto Voerzio, Barolo Brunate – 99 ptos (US$ 300,00).
- Vietti, Barolo Lazzarito – 98 ptos (US$ 120,00).
- Corino, Barolo Vigna Giachini – 96 ptos (US$ 60,00).
- Luciano Sandrone, Barolo Canubi Boschis – 96 ptos (US$ 150,00).Vietti, Barolo Rocche 96 ptos (US$ 120,00).


CHEERS!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Jantar Harmonizado com Allegrini

O bristrot Prazeres do Vinho, da Grand Cru Moema, promoverá no próximo dia 02 de junho (terça-feira), um wine dinner com Robin Shay, sommelier e Gerente de Exportação para as Américas da italiana Allegrini.

A vinícola do Veneto, existente desde 1535, é a mais tradicional produtora dos famosos Valpolicella e no Brasil é representada pela Grand Cru. Com o tema "Passe uma Noite com Allegrini", o evento voltado para convidados e clientes terá cardápio assinado pela chef Andréia Sanchez, que na entrada servirá sua famosa Polenta ao Gorgonzola acompanhado por Corte Giara Charddonay IGT 2007.

O evento tem vagas limitadas e custo de R$ 129,00 por pessoa. As reservas devem ser feitas pelo telefone (11) 3624-5819.


CHEERS!!

Miolo Lote 43 na Itália

O Miolo Lote 43 foi selecionado para participar da 1ª degustação de vinhos finos brasileiros em Roma organizada pela Federação Italiana de Sommelier e pela Associação de Imprensa Agroalimentar Italiana. O evento terá a participação de 12 dos mais importantes jornalistas italianos do setor. A degustação será conduzida pelo sommelier internacional Roberto Rabachino, que nos próximos dias, 06 a 10 de julho, ministrará um curso de formação de Sommelier Internacional em SP dentro da programação da Escola do Vinho Miolo. O mesmo encontro será realizado em Turim em 16 de junho.


CHEERS!!

Vinho da Semana - Ramos Pinto Duas Quintas 2002

** Ramos Pinto Duas Quintas**
Produtor: Ramos Pinto
Origem: Douro (Portugal)
Uvas: Touriga Francesa, Tinta Roriz e Touriga Nacional
Safra: 2002
Importadora no Brasil: Épice
Preço Aproximado: R$ 75,00


Uma das mais tradicionais e conceituadas casas de Portugal, a Casa Ramos Pinto foi fundada por Adriano Ramos Pintos em 1880 com um perfil inovador e empreendedor. Em determinado momento chegou a ser responsável por metade do vinho exportado para a América do Sul. É um dos nomes mais tradicionais do Douro e porque não, da Europa! Este vinho é um típico portugues, com muito corpo, aomas intensos e uma madeira bem presente. Pela faixa de preço é uma boa escolha se compararmos com os exemplares do velho continente e também do novo mundo. Intenso, cor forte e corpo estruturado.


CHEERS!!