terça-feira, 28 de julho de 2009

Notícia Inesperada!

Amigos,

Ontem fui surpreendido com um e-mail do amigo e confrade Alexandre Frias, do Enoblogs, dizendo que o EnoDéco havia sido escolhido entre quase 100 blogs pesquisados pela nova e importante edição do GUIA 4 RODAS DE VINHOS, como um dos 10 blogs que "escapam dos problemas mais comuns e merecem um lugar na sua adega virtual" !

Não poderia deixar de agradecer a todos vcs que sempre ajudaram, deram feedbacks para melhorias, mandaram referências, notícias e coisas que pudessem deixar o blog cada vez mais informativo, divertido e principalmente, na contra-mão dos ENOCHATOS (Pelo menos eu tento que ele seja assim...rs).

Em breve (Setembro), o blog completará seu primeiro aniversário e vou fazer um balanço destes 12 meses de muita coisa que coloquei "no papel" e vou pedir sugestões para melhorarmos os posts, criarmos novas seções e por aí vamos...

Muito obrigado mais uma vez e sintam-se igualmente prestigiados! E vamos abrir um bom vinho para comemorar esta grande notícia!!


CHEERS!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Vinho no café?

A rede mundial Starbucks começará a vender vinho e cerveja em três pontos de Seattle (USA) esta semana, como parte de uma nova etapa de business da companhia.

A loja conceito localizada na 15a. avenida, foi inspirada pelas casas originais de Starbucks, antes da expansão da cadeia.

A inclusão de vinho e de cerveja no menu aparece num momento em que a empresa continua a encolher, com até 1.000 lojas fechadas pelo mundo.

E o despreparo parece latente: Uma porta-voz do Starbucks foi incapaz de dar quaisquer informações sobre o número ou o estilo de vinhos nas novas lojas.

"Temos um plano de curto prazo para abrir três lojas em Seattle neste momento. Sabemos que podemos aprender muito com essas lojas e esperamos tomar estes aprendizados e apresentar Starbucks nesta nova forma para os nossos clientes em outros lugares em que faz sentido. " disse a porta-voz.

Será que vai dar certo?? Só o tempo dirá...


CHEERS!!

sábado, 25 de julho de 2009

Vinho da Semana - Gran Feudo Crianza 2004

** Gran Feudo Crianza 2004 **
Produtor: Julian Chivite

Origem: Navarra (Espanha)
Uvas: Tempranillo, Granacha e Cabernet Sauvignon
Safra: 2004
Importadora no Brasil: Mistral
Preço Aproximado: R$ 44,00


Um excelente custo-benefício espanhol, da boa região de Navarra. Um vinho crianza, que passa obrigatoriamente 12 meses em barricas e mais 2 anos em garrafas antes de ser comercializado. Um vinho com excelente corpo, de muito sabor. Uma qualidade bem acima do que ele custa. Um dos vinhos preferidos do amigo Thiago....





CHEERS!!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Vinhos Premiuns Brasileiros - Opinião

Vamos agora a alguns pontos que gostaria de colocar em discussão sobre a matéria abaixo.

Para começar, gostaria de dizer que não me incluo no grupo de pessoas que ainda tem um certo preconceito com nossos vinhos. Acho que, além de termos que ser patriotas e incentivar a evolução do nosso vinho, há uma questão de termos os pés no chão e encararmos a realidade, sem nossos apegos a um ou outro vinho, pois quem realmente gosta de vinho, prova os vinhos brasileiros e gostaria que eles tivessem um destaque maior no mercado internacional.

Sobre os vinhos premiuns e as vinícolas citadas no texto, acho que estamos caminhando bem rumo a uma maior credibilidade do nosso líquido. estes investimentos todos, incluindo a contratação de assessores e consultores internacionais, maquinários e principalmente em pesquisas, mostra que estamos realmente focados em melhorar a qualidade dos nossos produtos. além disto, tem também a procura por novos Terroirs, o que talvez seja o mais difícil e importante, pois podemos ter uma tecnologia de ponta, pessoas altamente capacitadas, mas se não tivermos um bom clima, uma boa terra e boas plantas para as uvas crescerem, não adianta nada! E as novas regiões são provas vivas desta procura e desta evolução: Encruzilhada do Sul, são Joaquim e Candiota despontam como alternativas às já tradicionais Bento Gonçalves e Garibaldi (Melhor região para a produção de espumantes).

Mas existe um contraponto: Preço. Não podemos negar que ainda não somos grandes consumidores de vinhos nacionais, muito pelo preconceito que ainda temos. E este é um desafio que precisa ser superado. Pensando friamente... Se não tomamos vinhos nacionais que custem mais que R$ 70,00, vamos tomar um vinho de R$ 180,00 ou até de R$250,00??? Não acredito nesta hipótese. Há aqueles que tomam o vinho pelo preço e estes certamente vão querer experimentar, mas estas pessoas são os que vão falar bem do vinho com conhecimento? Acho que não...

Na minha opinião, estes vinhos premiuns deveriam sim ser mais caros, afinal são vinhos mais elaborados. Mas não a estes preços que estão divulgando. Deveriam estar mais acessíveis no início, para podermos provar. E se gostarmos, poderemos até pagar mais, pois sabemos que o produto é bom. Mas precisamos de uma porta de entrada, de um "experimenta" para estarmos mais dispostos a pagar estes valores, que julgo serem fora da nossa realidade.

Enfim, vamos esperar e ver como se desenrolam estes projetos. Claro que torço muito para que eles ajudem os nossos vinhos a alcançarem um novo patamar no mercado mundial. Mas há um outro desafio que não podem deixar pra trás: Vencer a barreira do preconceito e fazer o nosso vinho vingar primeiramente aqui no nosso Brasil!!!


CHEERS!!

Vinhos Premiuns Brasileiros - Artigo

Amigos,
Hoje há uma matéria interessante no Valor Economico que fala sobre os vinhos premiuns brasileiros. Vou transcrevê-la abaixo, mas no post segunte vou aproveitar para colocar algumas questões que tenho pensado e conversado nos últimos tempos.
Segue a matéria:

" Depois de anos de investimentos em melhorias dos parreirais e das tecnologias de vinificação, os vinhos brasileiros de luxo, conhecidos como "superpremium", começam pouco a pouco a ganhar espaço nesse restrito e sofisticado segmento de mercado dominado pelos rótulos importados. Algumas pequenas vinícolas como a gaúcha Lídio Carraro, de Bento Gonçalves, e a catarinense Villa Francioni, de São Joaquim, já nasceram com o foco voltado para esse nicho, mas agora a tendência é reforçada por uma nova aposta da Miolo, uma das maiores empresas do setor no país.

Inspirada no modelo usado pelas vinícolas francesas, a Miolo começou a receber ontem as reservas pela internet para a primeira safra do Sesmarias, um tinto elaborado em 2008 com seis variedades cultivadas na região de Candiota, no sul do Rio Grande do Sul.

As 3 mil garrafas custam R$ 180 cada uma e serão entregues a partir de março de 2010, limitadas a uma caixa por cliente. Outras mil unidades serão vendidas na loja própria em Bento Gonçalves, na serra gaúcha, no ano que vem, mas por cerca de R$ 250, disse o diretor técnico Adriano Miolo.

"Vinhos como esse são o resultado de 20 anos de trabalho das vinícolas nacionais", afirmou o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Henrique Benedetti. Segundo ele, os produtos superpremium saem por mais de R$ 60 no varejo e não passam de 3% da produção brasileira, mas estão avançando. Entre as vinícolas que atuam nessa faixa, com rótulos por até R$ 120, aparecem ainda empresas como as gaúchas Salton e Don Laurindo e a catarinense Quinta Santa Maria.

Na Miolo, as vendas no segmento, que até agora reunia onze marcas com preços até R$ 70 a R$ 80 na vinícola, cresceram dez vezes desde 2002, para 300 mil garrafas por ano, e já representam de 15% a 20% do faturamento, de R$ 70 milhões em 2008.

Ao mesmo tempo, o volume total comercializado triplicou e em 2008 a produção somou 7,5 milhões de litros de vinhos e espumantes em Candiota, Bento Gonçalves e Casa Nova (BA). "Embora sobre bases menores, é o segmento que mais cresce", afirmou Adriano. Segundo o enólogo, o Sesmarias é parte de um investimento de R$ 40 milhões feito em Candiota desde 2001, incluindo a implantação dos parreirais e da unidade de vinificação.

Só na aquisição de barricas francesas de carvalho e de equipamentos como prensas manuais, além da separação de áreas de cultivo destinadas ao novo produto, a empresa gastou cerca de R$ 1,5 milhão. Conforme Miolo, o novo vinho é produzido desde a fermentação das uvas dentro das barricas, onde depois repousa por 18 meses até o envase. Os parreirais destinados à elaboração do Sesmarias têm produtividade de quatro toneladas por hectare, metade da média dos demais vinhedos da empresa, para garantir maior qualidade e concentração de elementos como cor e aroma.

A Miolo já preparou a safra de 2009, que será colocada no mercado em 2011 também com vendas pela internet e na loja própria. "Nossa ideia é que, assim como os franceses, o vinho adquira valor de mercado com o tempo", afirmou o diretor. Por enquanto, as vendas ficarão restritas ao mercado interno.

Com 40 hectares de vinhedos em Bento Gonçalves e Encruzilhada do Sul, no sul do Estado, a Lídio Carraro produz apenas vinhos premium (vendidos a partir de R$ 25 na vinícola) e superpremium desde que chegou ao mercado há cinco anos e meio, explicou a diretora de relações internacionais Patrícia Carraro. Os produtos de ponta chegam a custar, como no caso de um tannat 2005 e um nebbiolo 2006, perto de R$ 190 no varejo próprio ou na loja virtual na internet e a produção dos nove a dez rótulos que compõem o segmento oscila em torno de 50 mil garrafas por ano.

A empresa também produz seus melhores vinhos a partir de parreirais com produtividade abaixo de quatro toneladas por hectare, mas trabalha apenas com tanques de aço inoxidável para evitar interferência da madeira no sabor e não faz qualquer tipo de correção enológica, como taninos e acidez, explicou Patrícia. Segundo ela, a propaganda "boca a boca" é uma das principais indutoras de vendas da empresa, que desde o ano passado começou ainda a exportar para a Europa e América do Norte. Hoje o mercado externo absorve 7% das vendas e até o fim do ano deve chegar a 10%, explicou a executiva.

A Villa Francioni estreou no mercado no fim de 2005 com o lançamento de dois brancos e um rosé e hoje tem como produto de ponta um corte tinto de uvas cabernet sauvignon, cabernet franc, merlot e malbec cultivadas em 50 hectares de vinhedos próprios, informou a presidente do conselho da empresa, Daniela Borges de Freitas. O produto é vendido por R$ 120 na loja virtual da vinícola, que também está preparando o lançamento de um sangiovese com cabernet sauvignon na faixa de R$ 200. "É um projeto de apenas 2 mil garrafas e a venda será limitada", revelou."


CHEERS!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vinhos e Vôos - Por Felipe Kaufmann

Olá amigos do EnoDéco,
Continuo a minha lista de vinhos que podemos desfrutar voando:


United Airlines:

Eles refizeram seu menu. Agora, nao ha mais champagne e sim um espumante de Sonoma que nao é ruim, porem as champagnes que eles serviam (Billecard Salmon, Piper Heidsieck, Philiponant etc...) eram ótimas...


De Hong Kong para Chicago - Classe Executiva:
- Espumante:
Iron Horse Brut 2003 Green Valley (Sonoma – California)

- Vinho Branco:
Simi Vineyards Sauvignon Blanc 2006 Sonoma County;
Lockwood Vineyard Chardonnay 2007 Monterey
Firestone Vineyard Select Chardonnay 2007 Central Coast

- Vinhos Tintos:
Andean Vineyards Malbec 2007 - Mendoza
Solterra Vineyards Reserve Cabernet Sauvignon 2007 - Colchagua Valley - Chile


TAM
Não sei porque, mas eles insistem em nao informar as safras dos vinhos...

De São Paulo para Paris - Classe Executiva:
- Champagne:
Drappier Carte D’or

- Vinhos Brancos:
Weingut Brundkmayer Guner Veltliner (Kamptal/Austria)
Chateau de Rougerie Blanc (Bordeaux - França)

- Vinhos Tintos:
Ysios Reserva (Rioja/Espanha)
Chateau Bel-Air Perponcher Rouge (Bordeaux-França)

De São Paulo para Santiago e retorno - Classe Economica:
Vinho Tinto:
Graffigna Cabernet Savignon Classico 2007


Tim tim e até a próxima!

Felipe

terça-feira, 21 de julho de 2009

O Encontro Mistral vem aí!

O tradicional e famoso Encontro Mistral vem aí! De 17 a 22 de agosto, o evento percorrerá cinco cidades brasileiras, apresentando mais de 200 grandes vinhos dos melhores produtores do mundo.

Esta é a 3ª edição do Tour Mistral, uma saborosa viagem pelo melhor do mundo do vinho. Neste ano, o evento percorrerá cinco cidades brasileiras – São Paulo (dias 17 e 18), Rio de Janeiro (dia 19), Belo Horizonte (dia 20), Brasília (dia 21) e Curitiba (dia 22) – apresentando mais de 200 grandes vinhos produzidos nas mais prestigiadas vinícolas de 10 países do Velho e do Novo Mundo.

As inscrições poderão ser feitas a partir de 13 de julho pelo tel. (11) 3372-3400 e o valor do ingresso é de R$ 180 por dia.

Aproveitem e garantam os ingressos, que são limitados!


CHEERS!!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Vinho da Semana - Felino Cabernet Sauvignon 2007

** Felino Cabernet Sauvignon 2007 **
Produtor: Viña Cobos
Origem: Mendoza (Argentina)
Uvas: Cabernet Sauvignon
Safra: 2007
Importadora no Brasil: Grand Cru
Preço Aproximado: R$ 70,00

Este é um achado argentino, inclusive pontuado com 91 pelo RP. Quando eu estive em Mendoza, visitei a vinícola, mas ela ainda não estava pronta para receber visitantes. Mesmo assim, conheci um pouco das instalações e da paixão com que eles fazem seus vinhos. O seu ícone, o Cobos é um "vinhaço". Depois vem o delicioso Bramare e depois esta linha, que é muito bem feita. vinho novo, ainda um pouco alcoólico, mas bem frutado e mineral. Um Cabernet argentino muito bem feito! E, pelo preço e pontuação, vale a pena experimentar!


CHEERS!!

Os Premiuns do Chile - Por Felipe Kaufmann

Conforme divulguei, nos últimos dias 3 e 4 de julho tivemos a melhor feira de vinhos premium do cone sul. Foi em Santiago e estava fantástica, como não podia deixar de ser.

No ano passado, senti uma certa pedofilia no ar alem de muitos egos inflados. Já este ano, o sentimento foi de madurez e pés no chão. Entusiastas, como nós, misturados ao pequeno e seleto grupo de connoiseurs e imprensa local circulavam livremente e sem a muvuca tradicional de uma feira brasileira, entre as mesas das melhores vinícolas chilenas que, despejavam com orgulho seus filhos prodígios nacidos em 2005, 2006, 2007 e 2008. Com a exceção da Almaviva, que estava fisicamente na feira porem sem vinho.

E porque alguém compra um espaço em uma feira de vinho e não o exibe? Presumo ser uma das vinícolas mais arrogantes do mundo, pois marcou hora (somente 2 horas em cada dia) para se provar o mais novo lançamento, a safra 2006. Seu second vin (Epu) estava presente todo o tempo, porém não está nada semelhante às boas safras de 2000 e 2001, ainda mais com o aumento de 120% (desde 2006) em seu preço (varejo) transparece mais uma vez, junto com a cara fechada, de “... o que a Almaviva esta fazendo aqui entre estes terceiro-mundistas...” Nada simpático; uma postura no mínimo duvidosa.

O destaque foi o aumento radical da qualidade de fruta da Viña Loma Larga. Não gosto de Malbec, porém os chilenos estão se superando. Aliás, se tivermos como benchmark os Argentinos, esses estão fritos, pois seus Malbecs de clima frio (Vale de Casablanca) estão primorosos, de cores estupendas (Ok, se Malbec não tiver cor bonita quem vai ter?) mas realmente fora do brilhante normal, um vinho grosso, e largo, com tanino que não enruga o final da língua nem a garganta. Contudo, entre todos que estavam à mostra (Cabernet Franc e Merlot tbm estão muito bem feitos) o bom mesmo ficou para o Syrah que tem uma profundidade e complexidade sem iguais, firme e seguro como a tração integral em um carro, confiável como um vestido preto em uma festa.

Voltando no tempo, a vinícola que primeiro começou a produzir qualidade no Chile, a veterana espanhola Miguel Torres, chega este ano mostrando poder e investindo em um segmento “premium, mas acessível” que está de surpreender qualquer aficionado. Refiro-me a linha “Cordillera” que são assamblages de enlouquecer. O 50% Carmenere 35% Merlot 15% Petit Verdot 2007 esta uma seda só. Uma mistura de vales (em seu rotulo traz somente a não-denominacao de origem “Vale Central”). Vinho bem feito de frutas fresquinhas e saudáveis, com a um toque elegante da madeira e um estilo próprio, sem ser metido a besta e sem pés em Bordeaux. Seus irmãos, 54%Carignan, 24%Merlot 22%Shiraz 2006 e o 56%Shiraz 24% Cabernet Sauvignon 15%Viogner também seguem a mesma linhagem, em especial este último, pois adoro a mistura de uvas brancas, principalmente a Viogner em vinhos tintos, acaba amansando as fortes Shiraz e C.Sauvignon.

A Haras de Pirque apresentou sua safra vigente do Elegance Cabernet Sauvignon, a de 2006 que definitivamente não agradou, junto com o seu primo Ítalo-Chileno Albis 2005 (joint venture mal resolvida) se mostraram desengonçados e pouco afinados; ainda mais se compararmos com o mesmo Elegance CS 2004 (tido como o melhor CS Chileno). Taninos extremamanete fortes e pouco prazeirosos. Jovens e alcoólicos de mais escondiam todo o poder do vale do Maipo onde nasceram. Outra vinícola que despejava um jardim de infância na taça era a Altair, o seu carro chefe de mesmo nome e o second vin, Sideral, ambos 2005 estão batendo seco na boca. Ainda brutos, porem sólidos, bom para se tomar a partir de 2012, e sem dúvida uma batalha perdida pelo “departamento enológico” que sempre implora ao “departamento financeiro”para mais tempo antes de sair ao mercado.

Surpresas para mim? Sim! Conversei com o Ed Flaherty, responsável pelo maravilhoso Zavala 2005 (sim vc leu certo, é o ultra premium da Viña Tarapaca com 90 pontos dados pelo R.Parker) e sim, esta vinícola não tem nenhuma tradição neste segmento, porem Ed realizou um trabalho que vale ser conferido. E melhor, é um americano, enólogo bem humilde, nada petulante. 56% Cabernet Sauvignon 25%Syrah 19%Merlot são um imenso prazer e com boa fruta fez este vinho ser o must da feira.

Por fim, o mais novo e queridinho dos vales para brancos, o de Limarí, apresentou seus resultados: a vinícola ligada a Concha Y Toro, Maycas del Limari trouxe os incríveis Chardonnay 2007 e Sauvignon Blanc 2008. Alias juntamente com o Sauvignon Blanc 1865 safra 2008 da San Pedro estão exatamente como eu gosto: com aquele azedinho doce, ácido na medida certa, e com uma citricidade que da água na boca (e não dor de dente). Frescos, com aspargos e grama cortada.

Espero que tenham aproveitado as novidades e nos vemos em breve!
Tim Tim.
Felipe

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Risoto e Vinho na Grand Cru

O bistrot e wine bar Prazeres do Vinho, que faz parte da Grand Cru Moema, promove, durante todas as quartas-feiras, a noite “Quarta do Risotto”, com a degustação de 4 vinhos sugeridos pela loja, acompanhados de 3 deliciosos tipos de risotto.

Tudo isso embalado ao som lounge do músico carioca Luy Vieira, a um custo de R$ 49 por pessoa.

Segundo o gerente Eduardo Nogueira, os pratos e os rótulos variam de acordo com a época do ano. “Agora no inverno, as sugestões são sempre voltadas para o consumo de vinhos mais encorpados, assim como os tipos de risotto que oferecemos” – explica.

Todas as receitas são elaboradas pela chef Andréia Sanches, com sugestões de vinhos do sommelier da Grand Cru Fabiano Aurélio, eleito o sommelier do ano de 2007. E mais: o espaço disponibiliza dois táxis para buscar e levar seus clientes que residam na região de Moema e adjacências. O serviço é gratuito e deve ser agendado com antecedência.

Parte da rede Grand Cru, a loja oferece uma carta de aproximadamente 1000 rótulos das melhores regiões vinícolas do planeta, sendo parte deles de importação exclusiva da rede, assim como diversos equipamentos e produtos relacionados ao consumo da bebida. Todos os vinhos consumidos no wine bar são comercializados pelo mesmo preço da loja, inclusive os que fazem parte de promoções.

Serviço:
- Prazeres do Vinho
- Alameda dos Nhambiquaras, 614 – Moema
- Segunda a sexta: almoço do meio dia às 15h e wine bar até o último cliente; Sábado: do meio dia até 22h (para serviço de almoço e jantar) e até o último cliente para os serviços do wine bar.
- Informações e reservas: 3624-5819.


CHEERS!!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Portugueses contra-atacam

Notícia no site da Revista Adega conta que os produtores portugueses preparam um contra-ataque para reconquistar seu espaço no mercado da nação irmã, depois de verem as exportações para o Brasil diminuírem. Seguindo a linha do Ano da França no Brasil, nossos patrícios resolveram instituir no país o Ano do Vinho Português.

Uma parceria entre a Associação Brasileira de Sommeliers e a Viniportugal, a iniciativa consiste em promover palestras com enólogos representativos das regiões mais importantes de Portugal.
Apresentando o pior crescimento entre os exportadores, de apenas 0,66% em relação a 2007, o vinho português teve uma participação no mercado de 11,24% e 14,30%, respectivamente, em volume e valores.

Os vinhos Chilenos foram os campeões na preferência do público brasileiro, deixando para trás os argentinos no índice de garrafas importadas. 34,38% das garrafas que vieram para o Brasil em 2008 foram do país andino. 26,54 % eram argentinas.

Na seqüência da lista vêm os italianos, com 17,91%. Somente na quarta colocação estão os tradicionais vinhos de Portugal. A França é a quinta, com 4,54%.
Para mim, além da notícia desta reação portuguesa, fica a surpresa dos números chilenos e principalmente do baixo percentual de vendas de vinhos Franceses aqui no Brasil. Os mais tradicionais e glamurosos produtores de vinho tem menos de 5% de mercado!!!
CHEERS!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Catálogos e News das Importadoras: Julho 09

Recebi esta semana em casa, novidades de 3 importadoras que queria dividir com vcs:

Mistral:
O tradicional e extenso catálogo de notas deles, com vinhos premiados, desde os melhores custo-benefício, até aquelas mais caros, deliciosos e imperdíveis vinhos! Realmente o catálogo da Mistral tem muita história para contar. E muita nota para mostrar!

Grand Cru:
Uma lista de vinhos franceses com 15 % de desconto, para comemorar o ano da França no Brasil. São vinhos de Bordeaux, Bourgogne, Alsace, Rhone e Champagne. Nesta lista há bons achados, como Chateau Pey La Tour Reserva 2006 (R$ 93,00), o Bouchard Pinot Noir "La Vignée" 2007 (R$ 83,00) e o Piaugier Gigondas 2005 (R$ 102,00). E há teambém aqueles vinhos que tomamos de joelhos, como os grandes Bordeaux de Saint Emilion, Medoc, Pessac-Leognan, além dos grandes borgonhas, champanhes e vinhos do Rhone.

Expand:
A Newsletter da Expand já arrebenta logo na capa: Conta um pouco da história e mostra os vinhos de uma das mais respeitadas vinícolas italianas, a Casanova di Neri, que tem Brunellos sensacionais e outros vinhos igualmente deliciosos. Inclusive tendo um de seus Brunellos com 100 pontos da WS na safra de 2001. Além dos Casanova di Neri, há outras sugestões legais vinho, como o honesto Quinta do Vallado 2006 (R$ 69,50), o Cono Sur 20 Barrels Merlot 2004 (R$ 95,00) e o Amado Sur 2005, que é um corte de Bonarda, Syrah e Malbec (R$ 45,00).


CHEERS!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Jantar Divino

A Vinheria Percussi e a Enoteca Fasano estão organizando, de 16 a 30 de Julho, um jantar que promete ser delicioso.

O restaurante, comandado pelos talentosos Silvia e Lamberto Percussi vão oferecer um jantar harmonizado com vinhos da vinícola Maycas del Limari, uma vinícola que anda ganhando destaque ultimamente com vinhos suculentos, frutados e deliciosos, produzidos no Valle do Limari, o mesmo vale que tem na Tabali, sua vinícola ícone.

O menu completo custa R$ 90,00 e o menu harmonizado com todos os vinhos, R$ 135,00.

O cardápio contempla um Creme de Foie Gras Brullé, uma Polenta ao sabor de Tallegio, costeletas de Cordeiro com Aspargos, Cogumelos e Batatas e terminando com um Semifredo al Marsala.

Os vinhos que acompanham os pratos são da linha Reserva Especial, das uvas Chardonnay 2006, Cabernet Sauvignon 2005 e Syrah 2005.
CHEERS!!

sábado, 11 de julho de 2009

Vinho da Semana - Centine IGT Banfi 2006

** Centine IGT Banfi 2006 **
Produtor: Bodega Banfi
Origem: Toscana (Itália)
Uvas: Sangiovese, Cabernet Sauvignon e Merlot
Safra: 2006
Importadora no Brasil: World Wine
Preço Aproximado: R$ 71,00

Peguei esta dica no blog do Paulão (http://www.nossovinho.com/) e fui atrás deste vinho, que me parecia interessante. E ele não decepcionou. Um supertoscano (IGT) de corte interessante de Sangiovese (Uva clássica da Região Toscana), Cabernet Sauvgnon e Merlot, ele tem um bom corpo, frutado e acidez típica italiana. Ele tem um amargor um pouco excessivo no final, mas nada que atrapalhe o bom vinho que é.


CHEERS!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Vamos abrir a cabeça!

Lendo o artigo de Luiz Horta no Caderno Paladar da semana passada, fiquei contente com a "abertura de cabeça" (ou de boca) que ele propõe para harmonizarmos peixes e frutos do mar. Geralmente vemos a grande maioria das pessoas pregando a harmonização deste tipo de comida apenas com vinhos brancos, espumantes e no máximo, com rosés. Porém, o Luiz Horta já começa quebrando paradigmas! Numa primeira proposta ele fala de uma experiência de Hugh Johnson em uma harmonização de lagosta com o sauternes mais famoso do mundo, o Chateau d´Yquem.

Depois, ele usa esta harmonização, no mínimo curiosa para exemplificar que temos que abrir a cabeça quando o assunto é harmonização. Mas claro que levando em consideração fatores básicos e determinantes, como acidez, estrutura e corpo.

O Luiz ainda cita algumas possibilidades interessantes nesta difícil harmonização peixe-vinho, como os vinhos Gran Reserva Espanhóis já bem evoluídos e que são mais leves; alguns Borgonhas; Tintos jovens frutados como os Beujolais e até Malbecs mais delicados podem cair bem.

Meu intuito em comentar este belo artigo, é provocar os amigos enófilos a pensarem e arriscarem um pouco mais nestas harmonizações, para não ficarmos apenas no "papai-mamãe" e arriscarmos a conhecer novas experiência eno-gastronomicas. E podem ter certeza que quanto mais tentarmos, mais vamos aprender e saber o que é melhor, pois não há certo e errado no mundo do vinho. Há o que vc gosta e o que vc não gosta.



CHEERS!!

A Raposa não apareceu na Toscana

Semana passada tivemos o segundo encontro da confraria dos publicitários. Estávamos um pouco desfalcados, mas mesmo assim tivemos uma noite sensacional, passeando pela Toscana entre os pratos do delicioso Piselli e os vinhos levados pelos confrades.

Infelizmente tivemos as baixas de Paulão, Alexandre, Fred e Herbert e como disse no post que relatou a primeira confraria, desta vez fizemos duplas que escolhiam e levavam os vinhos. As duplas eram: Dado e Gomez, Gaion e Edu, Marcio e eu. O tema da Toscana tinha uma regra, que era a de não poder levar Brunellos, pois este será um tema especial da confraria.

E eis que surge, no início do jantar o nosso querido Fefê (Meu primo e participante da nossa outra confraria), fazendo barulho como de costume, cumprimentando os confrades Dado e Marcio e de cara já perguntando: Quem é o cidadão que reconhece a RAPOSA MOLHADA? Pronto, estava feita a piada da noite para nosso amigo Gomez, o inventor de tal canídeo. Mas não é que a raposa resolveu não aparecer naquela noite? Então já podemos contar isto como mais uma baixa...

Indo para a parte que interessa, o nosso querido e competente sommelier Fernandinho cuidou bem de nós! Preparou a mesa, as taças, as garrafas às cegas e começamos com os 4 vinhos da noite. O primeiro já causou barulho na mesa: Era um vinho leve, vermelho claro, elegante e muito aromático. Não parecia um toscano! Ficamos curiosos. Então vieram os outros 3 vinhos da noite. O segundo meio enigmático, redondo, equilibrado que foi evoluindo com o tempo e parecendo mais um toscano que o primeiro. O terceiro, no nariz foi elevado à condição de algo extremamente especial e chegaram a falar que seria um Solaia ou Tignanello. E o quarto no começo impressionou e com o tempo ele foi melhorando e arrancando cada vez mais elogios. Até a hora de desvendarmos os rótulos, brigaram, cabeça a cabeça os 2 últimos vinhos. No final, por 4 votos a 2, o último líquido acabou chegando na frente. E a dupla vencedora confirmou o que haviam prometido nos e-mails. Dado e Gomez ganharam com um Isole e Olena Cepparello 2004 (95 pontos RP e 86 na WS). O vinho que quase chegou lá foi nada menos que um Magari 2005, do mestre Gaja (90 pontos RP e 92 WS), levado “in memorian” por Paulão e Ale. O segundo vinho foi levado pelo Marcio e por mim, era um Rocca di Frassinello 2004 (87 pontos RP e 88 WS) e o primeiro, que gerou curiosidade de todos desde o primeiro minuto, era um Lamole di Lamole – Chianti Clássico Riserva 2005 (87 pontos WS), da dupla Edu-Gaion, trazido diretamente de lá da Toscana. É um “piccolo produtore”, um vinho delicioso!

E agora, que venham as touradas em Agosto! As duplas já sorteadas novamente contam com a reedição da dupla vencedora Gomez e Dado, Gaion e André, Edu e Herbert, Marcio e Ale, Fred e Paulão. Vamos ver que coelho sai deste mato!! Ou que raposa....


CHEERS!!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Aprendendo sobre a Borgonha

Recebi esta dica do amigo e companheiro de vinho Marcio e gostei muito! É uma parte do site da Wine Spectator que tem vários vídeos curtos sobre a Borgonha. São vídeos que falam das micro-regiões desta região, dos diferentes Terroirs que estas micro-regiões tem, fala também sobre a tradicional família Faiveley e tem também algumas desgustações comparativas.

Vale a pena acessar e ter este link guardado, pois ele ensina muita coisa sobre esta região que é, pra mim, a mais elegante produtora de vinhos do mundo!

Marcinho, obrigado pela dica, depois de tanto tempo...



CHEERS!!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Quebra na Tradição

Uma quebra de tradição começa a acontecer na região do Douro, Portugal. A região vai poder produzir vinho do Porto rosé, o que até agora não era permitido.

A autorização está expressa no novo decreto-lei aprovado pelo Conselho de Ministros. Trata-se de uma novidade, pois até agora só havia duas categorias de vinho do Porto: tinto, dividido em Tawny e Ruby, e branco.

O rosé surge como forma de abrir outras possibilidades de negócio, já que o seu mercado tem-se desenvolvido e há já muitas empresas interessadas em produzi-lo. Esta é a principal medida do novo Decreto-Lei, que passa a reunir toda a legislação da Região Demarcada do Douro, antes dispersa por 15 diplomas.

Isto mostra que os tradicionais portugueses estão começando a abrir a cabeça para evoluções que no fundo serão benéficas ao mundo do vinho!


CHEERS!!

Fonte: Revista Adega e Academia do Vinho

domingo, 5 de julho de 2009

Etienne Guigal Côtes Du Rhône 2004

** Etienne Guigal Côtes Du Rhône 2004 **
Produtor: Etienne Guigal
Origem: Vale do Rhone (França)
Uvas: Syrah e Grenache
Safra: 2004
Importadora no Brasil: Expand
Preço Aproximado: R$ 68,00

Falei sobre este vinho nesta semana no post que falava da Newsletter que recebi da Expand. e por isto resolvi comprar e tomar. Um vinho sedoso, saboroso e que mostra bem o estilo dos vinhos do Rhone. Este corte de Syrah com Grenache é campeão e todos os cinhos que tomei com este corte, foram boas surpresas. Vale o que custa pois é um vinho acima de muitos com este faixa de preço!


CHEERS!!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Grand Tasting - Parte 2

Vamos continuar o relato do grande evento da Grand Cru semana passada, o Grand Tasting, que comecei a relatar, mas agora preciso terminar...

Achados: Esta era a estação popularmente chamada de “Custo-Benefício”. São vinhos pontuados, estruturados e marcantes, a preços razoáveis. Dos 10 vinhos selecionados para estarem nesta estação, 3 se destacaram na minha opinião: O italiano Allegrini La Grola IGT 2005 (90 ptos RP), que está muito bem equilibrado na boca, no nariz e na persistência, podendo ser considerado um vinho de certa guarda, pois seus 16 meses em barricas lhe conferem uma boa estrutura. O outro é o Doña Paula Salix Vineyard Tannat-Malbec 2004, que é um single vineyard bacana, e que levou 91 pontos do RP. Um nariz bem diferente e intenso e uma estrutura legal. E o melhor achado destes todos para mim foi o Chateau Bois Petruis 2005, que levou 89 pontos do RP e nem parecia um vinho com apenas 4 anos, pois ele tem algo de um vinho mais evoluído mais pronto para ser bebido, apesar do álcool ainda bem presente. Talvez esta “evolução prematura” dele não permita que ele tenha uma longa guarda, mas hoje ele está prontíssimo para ser bebido!

Grandes Malbecs: Estes malbecs, que podem ser considerados a especialidade da Grand Cru, estavam todos muito bons e como era de se esperar, bem fortes na boca, e álcool bem presente. Um vinho que me surpreendeu, até pelo custo, foi o Riglos Gran Malbec 2006, 91 ptos RP, quê não estava tão alcoólico, deixando assim as frutas mais aparentes e uma madeira gostosa na boca e no nariz. Mas nesta estação, tive uma decepção: O Doña Paula Seleccíon de Bodega 2005, que levou nada menos que 94 pontos de RP. Não achei o vinho digno desta pontuação. Um vinho bom, estruturado, frutado, mas extremamente alcoólico e isto, para mim, prejudicou muito a degustação dele. Talvez minha boca já estivesse anestesiada pela quantidade de vinho tomada, e de repente uma próxima vez que eu tome eu tenha que me redimir e falar que ele realmente vale tudo isto. No fundo, é bom pq me forçarei a toma-lo novamente!!

Brancos: 6 países diferentes, 6 vinhos completamente diferentes. Foi uma estação legal para descobrir novos vinhos e principalmente pq estamos todos muito acostumados e voltados para os tintos. E o destaque vai para o delicioso Castelo de Pomino Bianco 2007, um italiano cheio de personalidade e sabor. E um pouco mais atrás, posso colocar também o alemão Fritz Haag Riesling Trocken 2007, da região do Mosel, que comprova o grande destaque que este país vem tendo no mundo do vinho com seus brancos.

Brunello di Montalicino: A estação que mais esperei estava realmente uma coisa dos Deuses. Sou suspeito para falar dos Brunellos, pois são vinhos quase imbatíveis para mim. O grande nome da estação era ninguém menos que o Brunello Frescobaldi Castelgiocondo, safras 2003 e 2004. Vinhos incríveis, como era de se esperar. Mas a grande surpresa foi o até então desconhecido Talenti 2003, um Brunello incrivelmente potente, estruturado, saboroso... Fantástico! E termino o post por aqui com este vinho, colocando-o ao lado do Quinta da Sardonia 2004, como os melhores vinhos da feira.

Obrigado a todos da Grand Cru pelo convite, pois ele foi intensamente bem aproveitado!


CHEERS!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Estamos entre os TOP 100 !!!!!!! Obrigado...

Queridos, amigos.
É com muita alegria que divulgo a vcs a primeira parcial do prêmio TOP BLOG, no qual fui indicado para participar. Nesta primeira parcial o ENODÉCO ESTÁ ENTRE OS 100 BLOGS MAIS VOTADOS!!!

Para verem, acessem http://www.topblog.com.br/top.php?utm_source=EasyMailing&utm_medium=e-mail&utm_term=&utm_content=&utm_campaign=Padr%E3o, selecionem a categoria CULTURA e vejam lá!!

Queria muito agradecer a vcs a participação e os votos dados, pois sinceramente, com tanto blog bom aí no ar, não esperava estar na lista com apenas 9 meses de existência do ENODÉCO. Muito, muito obrigado a todos!

E agora vem o pedido aos que não conseguiram votar, por qualquer que seja o motivo: Votem e consigam mais votos, pois a votação popular vai até o dia 11 de Agosto e até lá ainda existe a chance de outros blogs passarem o ENODÉCO e ficarmos fora da lista dos 100 melhores.

Para votar, acessem o Blog (http://www.enodeco.blogspot.com/), cliquem no banner do TOP BLOG à direita da pagina e serão levados para a página de votação. Confirmem o e-mail de vcs e pronto! É fácil!

Super obrigado por acompanharem e prestigiarem o blog e todo e qualquer mísero voto que conseguirem nesta reta final, está de ótimo tamanho! E lembrem-se: O Blog é de vcs!!

Saudações enológicas a todos e como sempre, CHEERS!!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dica - Viña Loma Larga

Esta semana tomei um vinho ainda pouquíssimo conhecido no Brasil, mas que a contar o sucesso que anda fazendo no Chile, eles logo chegarão com força por aqui. A vinícola produtora é a Viña Loma Larga, que produz alguns vinhos varietais e um outro que é um corte de 5 uvas diferentes: Malbec, Merlot, Cabernet Franc, Syrah e Cabernet Sauvignon. E este foi o vinho que tomei: Loma Larga Quinteto 2006.

Localizada no Vale de Casablanca, esta vinícola tem como filosofia fazer vinhos de alta qualidade, com produções pequenas e limitadas. Possui vinhedos de Merlot, Syrah, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Pinot Noir e as brancas Gewurstraminner, Chardonnay e Sauvignon Blanc, que é a maior parte da área plantada dos vinhedos.

Uma prova do destaque que esta vinícola vem tendo é a edição atual do Descorchados, o guia de vinhos mais importante do Chile, que destaca o Malbec e o Syrah como os melhores de cada uma destas uvas do Chile e ainda coloca o Merlot, o Cabernet Franc e o BK-LK Syrah entre os 10 primeiros de cada categoria.

Sobre o Quinteto, vinho que originou este meu post, é um vinho delicioso e surpreendente e que eu trouxe ano passado lá do Chile, indicado pelo amigo Thiago. E achei ele ainda mais incrível pois é uma mistura de 5 uvas e no final, não sei se estava louco, mas na boca e no nariz ele me pareceu um típico Pinot Noir do novo mundo, com uma madeira deliciosa e redonda. Obviamente não pelo corpo, pois tendo uvas “parrudas” como Cabernet Sauvignon e Syrah, não dá para ele ter a delicadeza de um Pinot. Foi um vinho que além de me surpreender, foi uma experiência bacana, pois ele é realmente um vinho diferente.

A importadora para o Brasil é a Terramater (http://www.terramater.com.br/), a mesma da excelente “vinícola boutique” Von Siebenthal, dos vinhos Montelig, Carabantes, Parcela 7 e Tolknar. A faixa dos brancos é de mais ou menos uns R$ 90,00 e a dos tintos R$ 125,00, sendo que o Syrah é mais caro.

A hora que os restaurantes e consumidores descobrirem esta vinícola, com certeza ela rapidamente alcançará um destaque grande por aqui.


CHEERS!!