
Quinta-Feira passada, 29.10, tivemos mais um capítulo da confraria dos publicitários. E como tem sido em todas as outras, o nível está subindo cada vez mais. O nosso passeio por Bordeaux foi sensacional. Foi um jantar que nos fez literalmente nos sentirmos na região vinícola mais famosa do planeta. Claro que há pessoas que vão falar que é a mais famosa é Champanhe e outras que vão falar que é a Borgonha. Mas para mim, Bordeaux é a principal região vinícola do planeta!
As duplas desta vez resolveram apelar, no bom sentido. E ainda tivermos, para começar os trabalhos, uma surpresa levada pelo meu dupla, Marcio, o Íris du Gayon, um vinho que tem uma produção limitadíssima feita entre o Mouton e o Lafitte Rotshild. Uma localização de dar inveja a qualquer ser humano.
O local escolhido foi a Vinheria Percussi, e fomos servidos e muito bem tratados pelo já conhecido sommelier Jonas. Um tratamento VIP. Depois de começarmos com a surpresa levada pelo Marcio, O Íris du Gayon (Fazendo uma homenagem ao confrade Gustavo Gaion), começamos os trabalhos às cegas. Um vinho mais surpreendente que o outro. O que nos fez ter uma votação diferente, pois o nível estava muito alto. Tivemos que escolher 2 dentre os 4 vinhos, para fazerem uma final. Os vinhos com maior votação foram o 3 e 4, que até então não sabíamos quais eram. Com isto, desvendamos os 2 primeiros vinhos: Château Kirwan 2004, 88 pontos WS, levado pelo Edu e pelo Gaion. O outro foi um Clerc Milon 2003, 93 pontos WS, levado por mim e pelo Marcio.
Com isto, o meu medo se tornava cada vez mais forte: Será que o Gomez ou o Dado, que já eram bi-campeões, iam levar o Tri. Como estavam em duplas separadas, certamente um dos dois seria Tri. Então, que fosse o Gomez, um tricolor carioca gente boa e menos chato que o Dado, corinthiano sofredor e que certamente iria me encher muito mais o saco. Até porque ele faz parte da nossa outra confraria, então eu teria que aturar a encheção por mais tempo. Como a Lei de Murphy impera nestas horas, ao desvendar o ganhador, o vinho número 4, vi que eu estava perdido. Sim, o Dado levou o Tri, formando dupla com o Herbert, que pelo menos é são-paulino. Mas a encheção de saco, que ainda persiste, valeu a pena. Fred e Gomez, os vice-campeões emplacaram um Chateau Lascombes 2003, 91 WS que estava maravilhoso. E o vinho que foi quase unânime da dupla vencedora, foi nada menos que um Chateau Pavie 2003, 96 pontos WS. Um legítimo Bordeaux, maravilhoso, perfeito. E arrisco-me a dizer que foi o melhor vinho que tomamos até hoje na confraria.
Com isto, encerramos mais uma etapa, a penúltima do ano. A última, porém, promete ser, além de diferente, muito empolgante. Teremos a presença das mulheres de todos os confrades e assim sendo, começaremos, para comemorar o ano, com Champanhes e depois iremos para um belíssimo desfile de Brunellos. O problema é não sobrar ninguém pra contar estória depois...
CHEERS!!